Neuroestimuladores na Coluna: quando recorrer ao procedimento?

Neuroestimuladores na Coluna: quando recorrer ao procedimento?

fevereiro 4, 2020 11:47 am Dor na coluna

Quando a dor se torna contínua e crônica, e nenhum tratamento trouxe alívio, os neuroestimuladores na coluna ajudam a modular a dor.

Quando a dor relacionada às mais diversas enfermidades da coluna se torna crônica, intensa e contínua, e quando medidas clínicas e medicamentos específicos para dor crônica não trazem o alívio adequado, pode haver a necessidade de tratamento cirúrgico em que se realiza a colocação de um neuroestimulador para a obtenção de um controle mais adequado e satisfatório de sua dor.

Esse procedimento consiste em posicionar eletrodos epidurais em um ponto específico da superfície dorsal da medula espinhal da coluna (dorsal ou cervical). Estes eletrodos  são conectados, então, a um gerador de impulsos elétricos que bloqueiam ou alteram os sinais de dor enviados pelas terminações nervosas e que trafegam pela medula espinhal até estruturas específicas do cérebro.

Os neuroestimuladores, quando bem indicados, implantados e ajustados corretamente, podem reduzir alguns tipos específicos de dor crônica, contribuindo na redução deste sintoma e proporcionando um alívio ao sofrimento do paciente. É importante salientar que nenhum neuroestimulador proporcionará alívio total e completo da dor. O procedimento é considerado bem sucedido quando os sintomas dolorosos do paciente forem reduzidos ao redor de 40% a 50%, segundo dados da literatura científica atual, o que muitas vezes proporciona uma melhora substancial na qualidade de vida.